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11 ago 2022
Mensagem aos “Seres Humanos de Pouca Idade”

Mensagem aos “Seres Humanos de Pouca Idade”

Resumo: Este artigo discute sobre a incoerência no desrespeito atual e comum dos humanos mais jovens em relação aos humanos mais velhos. Além disso, se chama a atenção para o fato de que aqui no Brasil, a mídia parece reforçar essa infeliz tendência, ao invés de tentar combatê-la. 


Introdução

Depois que presenciei uma cena desagradável, a qual não comentarei exatamente porque acho ultrajante e assim totalmente desnecessária, na qual um grupo de jovens, deliberadamente debochavam acintosa e intensamente de alguns senhores da chamada “terceira idade”, apenas porque esses senhores não foram felizes em realizar determinada ação. Segundo os jovens em questão, a referida ação não poderia ser desenvolvida por pessoas de mais idade, pois apenas os mais novos são capazes de tal ato e isso lhes dava o direito de gozar dos mais velhos.

Esse fato me deixou bastante constrangido, por também ser mais velho, por não concordar com o acontecido e principalmente por nada poder fazer para resolver a questão naquele momento. Além disso, fiquei tremendamente preocupado ao perceber como está o andamento das coisas nessa sociedade mal-educada, informatizada e pré-fabricada, em que vivemos hoje em dia. Essa sociedade caótica que é cada vez mais injusta e que está totalmente manipulada por ideologias duvidosas.

A mídia, por sua vez, dentre outras coisas erradas, engana e endeusa os mais moços, que passaram a ser sinônimos de vigor e beleza e marginaliza os mais idosos, que passaram a ser sinônimos de feiura e fraqueza. O pior é que os objetivos destas ações são puramente comerciais ou, o que torna a situação mais desagradável ainda, é que, muitas vezes, tem o intuito único de tentar manobrar as atitudes e o comportamento dos mais moços e menos experientes na vida, para mantê-los alheios à realidade.

Aliás, aqui cabe salientar que essa mídia que está escancarada por aí, só almeja, de fato, manter o jovem cada vez mais alienado e desvinculado do mundo real. Deste modo, essa mídia maldosa cria as mais diversas situações para corromper as boas ações, visando a levar o jovem a acreditar em futilidades e coisas totalmente sem nexo. Se não bastasse isso, ainda faz coro com os malfeitores e tenta perverter os valores morais dos poucos jovens que ainda conseguem se manter dentro dos padrões agradáveis aos interesses da sociedade e ao respeito com os demais seres humanos.

Esclarecimentos Fundamentais

Para começar, quero dizer que juventude não tem absolutamente nada a ver com a idade. Juventude tem a ver com estado de espírito ativo e com vontade de viver bem e ser feliz. Deste modo, tem gente que nunca foi jovem, apesar de moço, e tem gente que está sempre jovem, independentemente da idade que tenha. Isto é, há muita gente de mais idade que é bastante jovem nos bons pensamentos e nas boas ações e há muito jovem que é extremamente arcaico e até carente desses nobres aspectos.

Por outro lado, é preciso dizer que os mais maduros constituem o cabedal ético, moral, intelectual e cultural da sociedade, pois nenhum moço aprende sozinho e alguns desses moços, muitas vezes se esquecem que o aprendizado é passado pela experiência dos temporalmente mais vividos. Ninguém, absolutamente ninguém, aprende nada sozinho. Na melhor das hipóteses, pelo menos, é preciso ler o que alguém escreveu, falou ou desenvolveu antes, mas geralmente é preciso muito mais que apenas isso. Quer dizer, a informação e o aprendizado que chega aos moços é necessariamente dependente de precursores, que, por óbvio, etariamente, são sempre os mais velhos. Aliás, é bom ressaltar que essa é uma regra na humanidade de abrangência universal.

Deste modo, é lamentável observar que está faltando, além de boa vontade, gentileza e bondade, principalmente de inteligência a muitos jovens que têm, tristemente, tratado os mais maduros como lixo social, inclusive com frases do tipo “velho tem que morrer”. O jovem precisa entender que o “velho” é um jovem que deu certo. Isso mesmo, porque só fica “velho” aquele jovem que dá certo. Depois que o indivíduo nasce, a única certeza que ele tem é de que vai morrer, todo o resto é dúvida. Alguns não dão certo e infelizmente morrem cedo, outros dão certo e morrem mais tarde.

A morte não é opcional, ao contrário ela é condicional e compulsória para qualquer ser vivo. Entretanto, no caso do ser humano, a maneira de chegar até a morte, na maioria das vezes, é uma escolha que se faz com a vida que se tem. Alguns encaram a vida com seriedade e trabalham com afinco para viver bem e outros apenas passam rapidamente pela vida, sem viver verdadeiramente, sua existência é apenas e tão somente uma consequência de ter nascido.  

Somente alguns daqueles jovens que trabalham com afinco para viver conseguem chegar a condição de ficar “velhos”, os demais geralmente acabam morrendo antes, ou seja, ainda “jovens”. Isto é, esses jovens acabam não dando certo e tem sua existência encurtada. Senhores jovens, por favor, pensem nisso e procurem investir mais seriamente em agir para viver mais e ser mais feliz.

A felicidade é muito mais do que apenas viver alegremente. A felicidade é transcendental e muitas vezes faz com que as pessoas se sintam sempre bem, ou melhor, se sintam sempre “jovens”, porque estão sempre buscando algo. Sonhar é algo que mantem a mente e o corpo do ser humano sempre na “juventude”, independentemente da idade cronológica. Contudo, é preciso acreditar e viver a plenitude do sonho de acordo com a realidade da vida que se tem.

Quer dizer, tem que sonhar com o pé no chão, objetivando alcançar e trabalhando com afinco para o sonho aconteça e se torne realidade. Pense que sua felicidade é uma ação coletiva, que envolve você e tudo à sua volta, ao longo de sua vida. Quer dizer, quando você está feliz, todos à sua volta também parecem estar felizes e, na verdade, estão mesmo e assim, tudo acontece progressivamente melhor.

De alguma maneira, parece que toda a sociedade está encantada e enganada pela mídia e acaba achando normal e aceitando os absurdos que acontecem. Assim, obviamente a culpa não é exclusiva dos jovens. Talvez, os jovens, pela própria pouca idade, ainda não possam, por si só, entender a verdadeira questão e cumpre aos demais membros da sociedade tentar acordá-los para a vida real, que precisa ser vivida com seriedade.

Afinal, cabe lembrar que, os jovens existentes são os filhos, netos e bisnetos dos mais maduros e todos nós juntos compomos a sociedade.  Entretanto, dá a impressão de que grande parte da sociedade está doente e por isso quase nada acontece em contrário aos visíveis absurdos que temos visto acontecer.  

Por conta dos aspectos acima citados, resolvi escrever esse pequeno texto e aproveitarei o espaço para fazer alguns questionamentos e deixar alguns recados aos cidadãos mais jovens do país. Sou ciente que não sou nenhum “Messias” e que não poderei resolver todos os problemas do mundo, mas quero manifestar minha opinião, haja vista minha convivência cotidiana com os mais jovens durante quase 50 anos na minha atividade profissional como professor.

Demonstrando os Fatos e Destacando os Problemas

Meus caros leitores, então entremos diretamente no assunto. Para não criar mais problemas e amenizar possíveis confusões interpretativas, quanto as minhas intenções nesse texto, doravante tratarei, aqui, os cidadãos mais jovens como “seres humanos de pouca idade” e os mais velhos como “seres humanos de mais idade”. Bem, então, vamos lá.

Começarei por citar 5 contatações mais que óbvias da humanidade.

1 – Todo ser vivo tem necessariamente antepassados, progenitores e genitores.

2 – Com os seres humanos, obviamente a condição da afirmativa acima não é diferente.

3 – Assim, todos nós temos antecedentes familiares, pais, avós, bisavós e por aí afora.

4 – É certo que nem todos os seres humanos conheceram todos os seus antecedentes, mas em algum momento obviamente eles existiram.

5 – Todo ser humano, que conviveu algum tempo com algum desses seus antecedentes, de alguma maneira e em dado momento, se relacionou positivamente com alguns deles.

Pois então, os seres humanos, tanto os de pouca idade, quanto os de mais idade, de maneira geral, costumeiramente têm excelentes relações com seus avós. Eu não sei o porquê, mas isto é um fato. Lembro aqui que os avós são os pais dos pais dos seres humanos de pouca ou de mais idade. Deste modo, cabe perguntar a qualquer ser humano: você respeita e gosta de seus avós? Você se dá bem com seus avós? Sua relação com seu avós é boa? Enfim, certamente na esmagadora maioria das vezes, tenho absoluta certeza de as respostas serão positivas.

Traduzindo isso, acredito que seja possível dizer que a esmagadora maioria dos seres humanos gosta e se relaciona bem com seus avós. Gravem bem essa afirmativa, porque ela é superimportante, haja vista que ela serve para nos comprovar que o problema não está na idade, pois ao avós são quase sempre seres humanos de mais idade e os netos são quase sempre seres humanos de pouca idade. Penso que a afinidade real está mais relacionada à proximidade familiar. Isto é, em geral, a maioria pensa assim: “os meus avós são bons, são alegres, são legais, são interessantes, mas os avós dos outros são feios, chatos, bobos, tristes e desinteressantes”.

Infelizmente, a maioria das pessoas aceita, os de mais idade que estão mais próximos, ou seja, que são do seu relacionamento, ainda que, algumas vezes, por pura obrigação e repudia os de mais idade que estão distantes ou que não são do seu relacionamento. Sinto afirmar, mas a palavra que melhor explica esse fenômeno é preconceito. Existe um preconceito contra os seres humanos de mais idade e geralmente só se aceitamos aqueles que, de alguma maneira, têm certa relação conosco.

É triste admitir, mas existe sim um preconceito contra os seres humanos de mais idade e isso precisa acabar para o bem da sociedade brasileira e quiçá, de toda humanidade. Como eu já disse, em geral, nós aceitamos os nossos, mas rejeitamos os demais. Isso é particularmente marcante nos seres humanos de pouca idade. O pior é que a mídia acaba reforçando esse lamentável contexto, com ações maldosas no que se refere aos de mais idade e a sociedade, além de não se manifestar contra esse tipo de ação absurda, ainda costuma achar tudo isso muito engraçado.

Entretanto, é exatamente aqui que surgem outras questões. Se a maioria das pessoas respeita e gosta de seus próprios avós, por que muitas delas, principalmente seres humanos de pouca idade, pelo menos, não respeitam os avós das outras pessoas? Por que esses seres humanos de pouca idade preferem fazer graça com os seres humanos de mais idade que não sejam próximos deles? O que os seres humanos de pouca idade imaginam para tratarem de maneira diferente os seres humanos de mais idade e socialmente distantes, daqueles seres humanos de mais idade socialmente próximos?

Eu realmente não consigo entender e acredito que eu não seja apenas o único a ter dificuldade no entendimento desse aspecto, que considero um “mal sociológico” e bastante crescente na modernidade. Entretanto, penso que esse “mal sociológico”, que é visível na sociedade brasileira necessita ser esclarecido e trabalhado, no sentido de que precisam ser envidados esforços para que esse mal hábito social costumeiro, possa ser evitado e, se possível, banido.

Deixando os Devidos Recados

A partir disso, creio que agora posso deixar aqui os meus recados para os seres humanos de pouca idade. Primeiramente devo dizer que qualquer ser humano, independentemente da idade, antes de qualquer coisa é um ser humano, uma pessoa, e não merece e nem pode ser desconsiderado e desrespeitado apenas por conta da idade que aparente ter ou que tenha efetivamente. É absurdo que a mesma sociedade que vive criando argumentos importantes para combater o preconceito contra várias questões (sexo, raça, religião, etc.), agora venha fortalecendo o preconceito contra a idade.

Em segundo lugar, devo dizer ainda que, os seres humanos de mais idade, mesmo não sendo seus avós ou pessoas próximas de vocês, muitos deles também são avós e certamente eles também são pessoas próximas de outros seres humanos de pouca idade como vocês. Por conta disso, merecem ser, pelo menos, respeitados pelos demais seres humanos, já que são seus semelhantes.

Em terceiro lugar, tente se lembrar que da mesma forma que vocês gostam e respeitam seus avós, os demais seres humanos de pouca idade também devem gostar e respeitar dos avós deles e assim, procure seguir aquela regra que diz: “não faça aos outros aquilo que você não quer para si mesmo”. Se você não quer que tratem mal os seus avós, então também não trate mal os avós dos outros seres humanos. Ou será que você só liga para seus avós quando está perto deles?

Em quarto lugar, procure se lembrar que você hoje é um ser humano de pouca idade, mas se você der certo, chegará também a ser um ser humano de mais idade e até poderá ser também o avô de alguém. Se isso acontecer, e eu sinceramente espero que aconteça, você não vai gostar que um ser humano de pouca idade fique gozando de sua cara, pelo simples fato de você ser um humano de mais idade. Isto é, dele estar gozando de um ser humano mais velho e que nesse caso é você mesmo.

Em quinto e último lugar, resta dizer que você, se quiser e se efetivamente vir a dar certo um dia, com o tempo você deixará de ser um ser humano de pouca idade e progressivamente se tornará um ser humano de mais idade. Nesse processo natural certamente você entenderá que idade é uma grande bobagem, porque você de fato nunca se sentirá efetivamente “velho” (de mais idade). Em condições normais, sua mente não permitirá que você se sinta incapaz para nada, ao contrário, sua mente terá necessidade de aprender sempre.

É claro que fisicamente o seu corpo irá progressivamente ganhar sempre mais problemas, porque esta é uma realidade física e biológica que nunca poderá ser totalmente resolvida. Ou seja, a idade realmente traz o enfraquecimento físico, que passa a ser cada vez mais visível, mas isso é natural e esse fato não lhe transforma num “ser menos humano”. A verdade é que nossa mente trabalha em função da nossa capacidade de conhecimento e quanto mais você aprende, mais você se sente “jovem”, independente da própria condição biofísica e da idade que possua.

Entretanto, apenas aqueles seres humanos que já viveram mais, aqueles que você chama de “velhos”, conseguem compreender melhor esse fato simples e até bestial, porém, como você ainda não viveu o bastante, talvez não entenda direito o que acontece. Invista no seu aprendizado, pesquisa mais sobre essa questão e procure viver bem como ser humano, que sua mente fará o resto e aí você comprovará o que estou dizendo.

Se você está aborrecido agora e querendo acabar comigo, não só porque sou “velho”, mas porque estou lhe orientando ou, se preferir, “dando conselhos”. Não se preocupe, porque no futuro você ficará ainda mais aborrecido, ao descobrir que, além de ter sido um “velho” quem lhe disse essas coisas, esse “velho” sabia o que estava falando e ele só sabia delas, exatamente por que era “velho”. Isto é, porque já tinha vivido algumas experiências que você ainda nem sabe que existem. Ou seja, qualquer ser humano de pouca idade tem muito que aprender, antes de criticar, gozar ou fazer chacota com qualquer ser humano de mais idade, sejam eles quem forem.

Por fim, quero dizer mais uma verdade insofismável para os seres humanos de pouca idade. Se, de fato, vocês quiserem viver bem, terem vida longa e chegarem à condição de seres humanos de mais idade, vocês precisam respeitar e sobretudo ouvir mais aqueles seres humanos de mais idade, como o “Tio Luiz” aqui, porque, independente do “Tio Google” e de toda informação nele contida, os seres humanos de mais idade são os arquivos vivos e verdadeiros do conhecimento humano.

É óbvio que dados são importante e certamente o “Tio Google” acumula muito mais dados que o “Tio Luiz”, entretanto o “Tio Google” não possui vivência sobre nenhum dos dados que pode descrever e assim certamente não é capaz de ensinar como o “Tio Luiz” e outros seres humanos são. A mídia em geral e o “Google”, em particular, são apenas ferramentas de uso informativo da Humanidade e não podem ser mais importantes do que as pessoas que vivenciam realmente os fatos. Desta maneira, a Humanidade não pode continuar sendo guiada por coisas, ideias ou máquinas que dizem (repetem) informações, mas que não sentem e não percebem, de fato, porque não têm nenhuma relação direta com essas informações.

Os seres humanos de mais idade e o conhecimento que acumularam em vida, certamente são melhores professores que os computadores para informar e ensinar aos seres humanos de pouca idade e precisam ser respeitados. Essa verdade precisa ser estabelecida na visão de nossa sociedade moderna, pois só assim garantiremos a efetiva humanidade dos seres humanos de pouca idade do presente e, principalmente, do futuro. 

Podem estar certos de que os seres humanos de mais idade sempre terão realmente muita coisa para ensinar aos seres humanos mais jovens e certamente serão seus melhores mestres, porque eles são seres humanos como vocês. Eles têm sensibilidade, falam, ouvem, conversam, orientam e discutem, além de simplesmente expor uma informação. Os “velhos” contam histórias emocionantes que o “Google” não conhece, porque o “Google” não é humano e não possui sentimentos.

Tem um ditado que diz que a gente aprende pelo amor ou pela dor. Eu sei que o “Google” e a mídia não doem, mas é óbvio que eles também não amam, porque eles são apenas mecanismos transmissores de informações “precisas” e vazias, que muitas vezes não servem para nada, principalmente em tempos de “fake news”. O “Google” é incapaz de criar uma situação que esclareça sua dúvida. É óbvio que ele até informa correto, mas não explica coisa nenhuma.  A mídia até poderia esclarecer algumas questões, mas geralmente ela tem outros interesses e assim, também age na contramão das verdadeiras explicações, como já foi dito, principalmente em tempos de “fake news”.

Conclusão

De qualquer maneira, a escolha será sempre da sociedade em que se vive, de sua cultura e de seus costumes. Assim, meus queridos e preclaros seres humanos de pouca idade, é óbvio que sempre será necessário que vocês, efetivamente, queiram continuar a aprender e adquirir novos conhecimentos e sobretudo, queiram continuar sendo seres humanos. O primeiro passo para que isso seja possível é o respeito e a consideração aos seres humanos de mais idade, pela história pessoal que cada um deles construiu ao longo do tempo de suas respectivas vidas.

Por fim, da próxima vez que você encontrar um ser humano de mais idade numa situação inusitada e desagradável, ao invés de rir, de gozar ou mesmo de menosprezar, procure ajudar e entender. A propósito, procure se lembrar também que, lá na frente, se você viver bastante, por questões biofísicas e puramente naturais, talvez, você possa viver aquela mesma situação e que certamente ficará magoado por ser humilhado por um ser humano igual a você, simplesmente por conta daquela fortuita ocorrência.

 É claro que existe uma forma de você ter certeza absoluta de que o fato não acontecerá com você: basta você morrer com pouca idade. Entretanto, acredito que você, assim como eu, também não pense que esta seja a melhor solução, mas acredite, ela é a única que existe. Desta maneira, faça o possível para viver mais tempo, seja ético e trate sempre muito bem os seres humanos de mais idade, ou como você prefere, “os velhos”, porque se você não morrer cedo, necessariamente você está caminhando para se tornar um deles.

Luiz Eduardo Corrêa Lima (66) é Biólogo; Professor, Pesquisador, Escritos, Revisor e Ambientalista; Acadêmico da Academia Caçapavense de Letras – ACL, da Academia de Letras de Lorena – ALL e da Academia Rotária de Letras do Vale do Paraíba – ABROL Vale.