Tag: Amor

12 nov 2014

A Relevância do Amor

Resumo: Desta vez temos mais uma poesia romântica que escrevi faz alguns anos atrás e que trata especificamente do amor, de suas características e de sua importância na vida de todos nós. O amor é aquele sentimento puro que está, de alguma maneira, presente em todas as coisas e em todos os momentos de nossa vida e somente investindo cada vez mais no amor e que seremos capazes de nos transformar em seres humanos melhores.


A Relevância do Amor

Não importa o que você tem, sempre será suficiente para fazer o bem.

Não importa o quê ou quem você é, sempre será mágico se você tiver fé.

Não importa qualquer coisa que há, sempre será válido se você desejar.

Não importa o teor do que você diz, sempre será fácil se você estiver feliz,

Não importa o que você faz, sempre será útil se você objetivar a paz.

Não importa onde você esteja, sempre será benéfico se você quiser que seja.

Não importa como e muito menos, quando, sempre terá brilho se você estiver acreditando.

Não importa o ideal de seu pensamento, sempre será puro se vier de dentro.

Não importa tudo, seja lá o que for, sempre dará certo se existir o amor.

Não importa nada em nenhum momento, somente o amor, esse grande sentimento.

O amor é a única coisa real e relevante, todo resto é fictício e insignificante.

Tudo que é feito com amor É mágico e brilha como um esplendor,

O amor é bom, útil e faz o bem. Além disso, o amor traz a paz também.

O amor é válido pela eternidade, e necessário para toda humanidade.

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01 nov 2014

A Inconsistência da Paixão

Resumo: O Prof Luiz Eduardo apresenta uma poesia que fala da paixão e do “amor proibido” e das suas inconveniências sociais, mas que contesta sobretudo os rótulos de moralidade entre os amantes. É um texto curto e cheio de insinuações, onde se debatem dois pontos de vista distintos, daquela que dá e daquele que procura o “amor proibido”. Tenho certeza que o texto será de agrado dos leitores, até porque é um texto premiado e publicado em outros momentos e talvez alguns dos leitores já tenham tomado contato com o seu teor em outra publicação.


A Inconsistência da Paixão

A dama que o homem beija, não é dama é gueixa E por isso tudo deixa, sem reclamar, nem sentir queixa E vai deixando seu delicioso gosto, forte como ameixa, Com o homem enrolado em suas madeixas. Pobre homem iludido está achando que é o tal, Mas é ela quem controla o momento, Comanda o tempo, define o modo, determina o local. Enfim, ela dirige todo o evento. Tudo é devidamente planejado por ela. Ela garante o amor e o homem adquire o prazer. O tempo registra o furor e o modo justifica o fazer. Infeliz da gueixa que recebe o homem, Pois ele só quer prazer e ela precisa viver. A gueixa de sorte só sucumbe com a morte E morre feliz, porque sempre se manteve forte.

No futuro, aquele homem triste, sem sorte e sem norte, lamentará a morte daquela gueixa que certo dia ele quis. A cena seria terrível e o momento deprimente, Pois ambos, querendo a realidade mudar Vão assumir posturas para desagradar. Na hora de sua morte, a gueixa falará para o homem: “se você disser que me amou morrerei mais feliz”. Mas, o homem safado, ou talvez preocupado, Escondendo a verdadeira emoção e sem ser nada educado, Responde para gueixa que não poderia ter amado o pecado. A gueixa então, num gesto final diz: “pecado de quem? De mim que te recebi e te dei amor sem desdém ou de ti que me procurastes com vintém? Pagastes pelo amor que você não tem E eu te dei esse amor que conheço bem”. Afinal, quem pecou com quem?

A vida é assim mesmo e o amor é essa grande confusão. A gueixa, apesar do desplante, esclareceu bem a situação, mas o homem, seguro de si e cheio de pretensão, mesmo com a morte da gueixa, continuará negando aquela paixão.

Luiz Eduardo Corrêa Lima

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